Pachinko 2ª temporada Episódio 3 explicado | Sunja escapa do bombardeio?
Pachinko exibiu seu terceiro episódio e, apesar de sabermos que Sunja sobrevive à guerra, sua segurança sempre nos deixa apreensivos.
O terceiro episódio de Pachinko aprofunda ainda mais os paralelos entre os anos 1920 e 1980. Oferecendo, então, um retrato pungente de como o passado e o presente podem refletir questões universais e atemporais.
Já estamos em junho de 1945, e a tensão está presente em cada cena. Afinal, mesmo sabendo que Sunja e sua família sobreviverão, há um sentimento constante de que algo trágico está prestes a acontecer.
Neste episódio, acompanhamos a interação entre Noa, Mozasu e Hansu, que para as crianças é um completo estranho, mas também um salvador. Enquanto isso, nos anos 80, Solomon parece finalmente encontrar um caminho positivo, mas há algo interessante se desenrolando para Sunja também.
O ponto de partida do episódio é o momento em que Sunja, após o incêndio que consumiu o caixão de seu marido, é retirada da cidade com sua família. A incerteza sobre o destino das crianças permeia a mente de Sunja, mas Ko Hansu aparece para oferecer um refúgio no campo.
Apesar da desconfiança inicial de Kyung-Hee, por se tratar de um homem estranho e uma situação precária, Sunja garante que Hansu é um amigo da família. A mudança para o campo, no entanto, é desconfortável para Kyung-Hee, que sempre viveu em uma condição de luxo. Contudo, com poucas opções, a família aceita a oferta e se instala em uma estrutura improvisada, longe do caos de Tóquio.
Pachinko mostra a fuga da guerra
O cotidiano no campo, em junho de 1945, se torna uma nova rotina para a família, que agora trabalha nos arrozais enquanto Hansu sai para trabalhar o dia inteiro. A relação entre os meninos e Hansu é desenvolvida de forma interessante.
Mozasu se encanta pelos presentes e mimos do homem, enquanto Noa, embora agradecido, demonstra certa insatisfação com a situação. Hansu começa a se aproximar dos garotos, mas a verdade de que ele é o pai de Noa permanece escondida. A convivência traz uma tensão implícita, e Sunja, apesar de confiar em Hansu, está decidida a manter as coisas como estão, sem permitir que ele altere a dinâmica familiar.
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Enquanto isso, na década de 1980, Solomon retorna ao escritório e se encontra com Tom, tentando convencê-lo a apoiar seu plano de negócios. Solomon utiliza uma abordagem pessoal, quase parecendo uma chantagem, mas, na verdade, busca uma conexão mais íntima com Tom, para que ambos possam se unir contra Abe e Shiffley.
No campo pessoal, Solomon tem um encontro com Naomi, e, apesar de suas dificuldades financeiras, ele opta por ser transparente com ela. O desenvolvimento desse relacionamento mostra que as coisas podem melhorar para Solomon, mas ele deve ser cuidadoso com o que compartilha, especialmente em relação ao trabalho de Naomi.
Ao final do episódio, Kyung-Hee, inquieta, parece estar se aproximando emocionalmente de Mr. Kim, um homem gentil que divide a casa com ela e sua família. A guerra, as perdas e o isolamento emocional que ela sente, sem o marido por perto, a fazem considerar novas possibilidades.
Esse desenvolvimento traz à tona a complexidade dos sentimentos de Kyung-Hee e levanta a questão de como o contexto da guerra pode forçar as pessoas a reconsiderarem seus limites e decisões.
