O Diabo Veste Prada | final do filme explicado e tudo o que acontece
O Diabo Veste Prada é uma das maiores comédias dos anos 2000. Por isso, contamos tudo o que acontece na trama e no final do filme.
O Diabo Veste Prada, lançado em 2006, é uma das comédias mais icônicas do cinema dos anos 2000. Baseado no livro homônimo de Lauren Weisberger, o filme é dirigido por David Frankel, com roteiro de Aline Brosh McKenna.
Com um elenco de peso, incluindo Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci, a produção conquistou uma legião de fãs ao explorar as exigências e os desafios da indústria da moda. Além disso, o filme foi indicado a dois Oscars: Melhor Atriz para Streep e Melhor Figurino para Patricia Field.
A Ascensão e Transformação de Andy Sachs
Andrea “Andy” Sachs (Anne Hathaway) começa sua jornada como uma jornalista aspirante que, por falta de opções, aceita o cargo de assistente da poderosa editora da Runway Magazine, Miranda Priestly (Meryl Streep).
Inicialmente, Andy não se identifica com o universo da moda, mas sob a orientação do diretor de arte Nigel Kipling (Stanley Tucci), ela aprende a lidar com as demandas absurdas de Miranda e começa a se destacar no trabalho.
No entanto, essa ascensão profissional tem um preço: a vida pessoal de Andy começa a desmoronar, com conflitos em seus relacionamentos e amizades.
Sua maior epifania acontece quando ela testemunha Miranda trair Nigel, ao indicar outra pessoa para um cargo que deveria ser dele. Essa situação a faz refletir sobre até onde está disposta a ir para alcançar o sucesso.
Miranda Priestly: Poder e Manipulação
Miranda Priestly é o coração da trama e um exemplo de como o poder pode ser usado de forma estratégica e impiedosa. Quando descobre que seria substituída por Jacqueline Follet (Stephanie Szostak) na editoria da Runway, Miranda usa sua influência para desviar Jacqueline para outro cargo e manter seu domínio sobre a revista.
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Sua maior carta na manga é “A Lista”, uma compilação de nomes influentes que Miranda trouxe para a Runway e que prometem segui-la para onde ela for. Essa estratégia de extorsão velada reflete o funcionamento cruel da indústria e ressalta o quão longe Miranda está disposta a ir para preservar sua posição.
A Decisão de Andy e o Respeito de Miranda
O ponto de virada na história ocorre após uma conversa entre Andy e Miranda. Quando Miranda revela ver em Andy traços de sua própria personalidade, a jovem percebe que não quer se transformar em alguém como sua chefe.
Isso lhe dá coragem para abandonar o emprego, simbolizado pela cena em que ela joga seu celular em uma fonte, deixando Miranda e o mundo da Runway para trás.
Apesar da saída abrupta, Miranda demonstra respeito por Andy, recomendando-a para outro emprego e até sorrindo ao vê-la na rua no final do filme. Essa pequena demonstração de aprovação, embora sutil, humaniza Miranda e fecha a história de maneira memorável.
O Diabo Veste Prada e Um Futuro Sem Sequências
Apesar do sucesso do filme e do interesse contínuo do público, uma sequência para O Diabo Veste Prada parece improvável. Anne Hathaway comentou que o contexto do filme, centrado em uma revista impressa, não se encaixa no mundo digital atual.
Além disso, continuações de comédias muitas vezes falham em capturar o charme dos originais, e os fãs preferem preservar a memória da obra como ela é.
O Diabo Veste Prada permanece relevante, não apenas por suas atuações impecáveis e figurinos deslumbrantes, mas também por abordar questões universais sobre ambição, sacrifício e identidade. Reassistir a essa joia do cinema é sempre uma experiência enriquecedora, seja para reviver os dilemas de Andy ou para admirar o domínio de Miranda Priestly sobre o mundo da moda.