Coringa 2 tem Cena Pós Crédito? | A decisão por trás
Por que Coringa 2 Não Tem Cena Pós-Créditos: Todd Phillips Quis Dar um Encerramento Completo à Saga. Entenda os detalhes.
Se você é fã de Coringa, provavelmente está contando os dias para assistir ao tão aguardado Coringa: Folie à Deux. Porém, ao contrário de muitos filmes de super-heróis, que costumam incluir cenas pós-créditos para dar pistas sobre futuras continuações, o novo filme dirigido por Todd Phillips não segue essa tradição. E existe um motivo claro para isso.
Diferente do que muitos esperam de uma sequência baseada em quadrinhos, Coringa 2 não traz nenhuma cena extra durante ou após os créditos. Não há insinuações sobre um possível terceiro filme, nem qualquer outra expansão do universo de Arthur Fleck. Essa decisão reflete diretamente a visão de Todd Phillips, que preferiu entregar uma sensação de encerramento para a história do que alimentar a expectativa por uma continuação.
Fechando o Ciclo com Coringa 2
Assim como aconteceu com o primeiro Coringa, o segundo filme tem o objetivo de contar uma história completa e fechada. Todd Phillips deixou isso bem claro em várias entrevistas. Mesmo que a ideia de uma continuação tenha nascido após o sucesso estrondoso do primeiro filme, Coringa: Folie à Deux não foi feito com a intenção de criar uma trilogia ou expandir o universo cinematográfico do personagem. Aliás, Phillips já mencionou mais de uma vez que Coringa 3 dificilmente verá a luz do dia.
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O desfecho de Folie à Deux reforça essa ideia de conclusão. Sem entregar muitos spoilers, o final leva à morte de Arthur Fleck, sugerindo que sua jornada chegou ao fim. Se Phillips tivesse incluído uma cena pós-créditos, isso poderia ter gerado expectativas sobre uma continuação, algo que claramente não faz parte de seus planos.
Um Universo Contido
Apesar do sucesso estrondoso de Coringa em 2019, que arrecadou mais de US$ 1 bilhão e rendeu a Joaquin Phoenix o Oscar de Melhor Ator, Phillips sempre tratou o filme como uma narrativa isolada. Ao contrário de outros filmes da DC, o universo de Coringa não foi feito para se conectar com outras histórias ou personagens. Mesmo com a reformulação do DC Studios sob o comando de James Gunn e Peter Safran, Coringa e sua sequência continuam sendo histórias autônomas, sem ligação direta com o novo universo compartilhado que está sendo desenvolvido.
Colocar uma cena pós-créditos poderia criar a expectativa de que há mais por vir ou de que Arthur Fleck ainda tem história a ser contada, algo que vai contra a ideia central de Phillips: que essa é uma narrativa fechada e completa.
Encerrando no Momento Certo
A decisão de não incluir uma cena pós-créditos também reflete a preocupação do diretor em encerrar a história de forma adequada. Muitas vezes, forçar uma continuação pode acabar prejudicando o impacto emocional de uma história. Em Coringa, vimos Arthur Fleck se transformar completamente ao longo dos dois filmes. Tentar prolongar essa jornada além do que foi planejado poderia tirar parte da profundidade e da força da narrativa.
Ao invés de seguir o padrão de outros filmes de super-heróis, que frequentemente deixam ganchos para futuras tramas, Todd Phillips optou por um encerramento digno, deixando o público com uma sensação de conclusão, ao invés de expectativa por mais.
A Morte de Arthur Fleck em Coringa 2
O final de Coringa: Folie à Deux sugere que a história de Arthur Fleck chegou ao fim. Com a morte do personagem, é difícil imaginar um retorno de Joaquin Phoenix como o Palhaço do Crime. Embora no mundo do cinema sempre exista a possibilidade de um diretor mudar de ideia, especialmente após um sucesso de bilheteria, as declarações de Phillips indicam que ele acredita que a jornada de Arthur está completa.
No fim das contas, a ausência de uma cena pós-créditos em Coringa 2 não é um acaso. Ela reflete a visão artística de Todd Phillips: uma história que começa e termina dentro de si mesma. Ou seja, sem precisar se amarrar a uma possível continuação. Portanto, se esse é realmente o fim da linha para Arthur Fleck, só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: o diretor está determinado a encerrar a saga em seus próprios termos.