Dual final do filme explicado | tudo o que acontece

Dual chega à Netflix rodeado de intrigas e reviravoltas em uma trama surpreendente. O que acontece no filme de ação e ficção.

Dual
Imagem: Divulgação.

Dual, um filme de ficção científica e comédia sombria de 2022, escrito e dirigido por Riley Stearns, apresenta uma narrativa intrigante que explora temas de identidade, morte e as implicações éticas da clonagem.

Estrelado por Karen Gillan, o enredo se desenrola em um mundo onde pessoas diagnosticadas com doenças terminais têm a opção de criar um clone que pode assumir suas vidas após a morte. Essa solução, apresentada como uma forma de “salvar as famílias da dor”, levanta questões profundas sobre o que significa ser humano.

A história segue Sarah, que, após receber um diagnóstico de 98% de chance de morte, cria um clone de si mesma. A reviravolta ocorre quando um erro médico revela que ela não está realmente morrendo.

Imagem: Divulgação.

Dual: o ataque dos clones

Agora, com um clone que não deseja ser desativado, as duas Sarahs se veem em uma situação insustentável. Assim, uma batalha mortal, conhecida como “duel to the death”, se torna inevitável. Essa dualidade não apenas explora as nuances da vida e da morte, mas também o impacto da desumanização em situações extremas.

À medida que o filme avança, a tensão entre as duas versões de Sarah cresce. O clone, ciente de que não possui as mesmas habilidades de sua original, propõe uma trégua e tenta manipular a situação para evitar o confronto.

Esse ato de desespero revela uma complexidade emocional que desafia a noção de que um clone é simplesmente uma cópia do original. O que faz de cada uma delas uma “Sarah” única é o que cada uma vivencia e sente, tornando a questão da identidade ainda mais pertinente.

O clímax do filme culmina em um desfecho inesperado, onde o clone trai Sarah, a mata e assume sua vida. Essa conclusão abrupta pode deixar alguns espectadores insatisfeitos, mas reflete as implicações morais de viver como alguém que você não é.

A nova Sarah, embora vencedora, carrega consigo um peso de arrependimento e vazio, questionando se a vida que agora leva é realmente a que deseja. Dual se destaca por sua capacidade de provocar reflexões sobre o que realmente significa viver e ser verdadeiro consigo mesmo, tornando-se um filme que ressoa muito além de seu enredo inusitado.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.