13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi final do filme explicado

13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi traz uma incrível história real com desfecho impactante. Descubra tudo o que acontece no filme.

13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi

O filme 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi (2016), dirigido por Michael Bay, é uma intensa adaptação do livro homônimo de Mitchell Zuckoff, que narra os eventos reais ocorridos em Benghazi, na Líbia, em 11 de setembro de 2012.

A produção foca nos atos heroicos de um grupo de contratados militares da CIA, que arriscaram suas vidas para salvar 25 pessoas durante um ataque devastador, enquanto o governo norte-americano enfrentava críticas por sua resposta ao incidente.

O enredo de 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi

A história acompanha Jack Silva (John Krasinski), um ex-militar que se junta a outros contratados da CIA em Benghazi, como Kris “Tanto” Paronto (Pablo Schreiber), Tyrone “Rone” Woods (James Badge Dale) e Dave “Boon” Benton (David Denman).

Eles têm a missão de proteger um complexo secreto da agência na cidade, liderado por “Bob” (David Costabile). O filme ganha tensão quando o embaixador dos Estados Unidos, Chris Stevens (Matt Letscher), fica sob ameaça após um ataque surpresa. Sem apoio imediato das forças americanas, os soldados assumem a defesa das instalações e das vidas ali presentes.

Fidelidade à história real

Embora 13 Horas seja baseado em eventos reais, sua precisão é alvo de debates, principalmente devido à natureza confidencial dos detalhes sobre o ataque. Elementos como o tempo, o local e o desfecho — com a morte de quatro americanos, incluindo o embaixador Chris Stevens — são apresentados de forma fiel.

No entanto, algumas personagens, como Jack Silva e “Bob”, são pseudônimos, mantendo o sigilo de suas identidades reais. Para maior autenticidade, membros reais do grupo de contratados, como Kris Paronto e John Tiegen, participaram como consultores no filme.

O contexto político e as controvérsias de 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi

O ataque em Benghazi aconteceu em um período de instabilidade política na Líbia, após a queda de Muammar Gaddafi. Armas no mercado negro e disputas entre gangues criaram um ambiente volátil na região.

Além disso, o episódio foi rapidamente politizado nos Estados Unidos, especialmente por ocorrer próximo às eleições presidenciais. Hillary Clinton, então Secretária de Estado, foi amplamente criticada por questões como a falta de segurança no local e a resposta tardia ao ataque.

Apesar da carga política, o filme evita explorar essa dimensão. Michael Bay opta por focar nos atos heroicos dos soldados e nos desafios que enfrentaram no terreno, ao invés de atribuir culpa ou alimentar teorias conspiratórias.

Ausência de suporte e burocracia

Uma das questões mais polêmicas retratadas no filme é a ausência de reforços durante o ataque. A equipe de contratados pede apoio aéreo, mas as respostas são negativas, seja pela falta de conhecimento sobre o posto avançado, seja pela distância das bases militares americanas.

Um ponto notável é o esforço do ex-SEAL Glen Doherty, que conseguiu transporte particular para ajudar na operação, mas foi atrasado por entraves burocráticos no aeroporto de Benghazi.

Inicialmente, a mídia e altos representantes do governo americano sugeriram que o ataque foi consequência de protestos contra um filme anti-islâmico. Contudo, o filme questiona essa versão, mostrando diálogos que indicam a ausência de manifestações prévias e sugerem um planejamento meticuloso dos ataques.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.