1883 | As mortes mais tristes da série

1883 emocionou ao mostrar a crueza e inevitabilidade do oeste norte-americano. Mas quem morre na série? Confira as mortes mais tristes.

1883
Imagem: Divulgação

1883 oferece uma representação autêntica e visceral da crueldade e da beleza da fronteira americana durante os primeiros dias do Velho Oeste. A trama acompanha um grupo de viajantes, em sua maioria imigrantes, que buscam liberdade e felicidade enquanto atravessam a trilha do Oregon.

Entretanto, o vasto e belo deserto ocidental, repleto de perigos, revela-se traiçoeiro, onde um único passo em falso pode ser fatal. Ao longo da jornada, muitos personagens sucumbem, não apenas a conflitos violentos, mas também aos desafios mortais da própria travessia. Então, quem morre em 1883? E quais mortes são as mais tristes?

A realidade brutal da fronteira

A liberdade, na fronteira, vinha de várias formas, mas a certeza da morte pairava sobre todos. “1883” não se esquiva de retratar a brutalidade das mortes e tragédias que marcaram o caminho dos pioneiros.

A narrativa da série é profundamente enraizada na inevitabilidade da morte, que se torna um tema central. Algumas mortes são repentinas e imprevisíveis, enquanto outras poderiam ter sido evitadas, destacando a incerteza e a violência inerentes à vida na fronteira.

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Perdas inevitáveis na jornada

Um dos momentos mais marcantes da série ocorre no episódio em que o grupo tenta atravessar um rio. Margaret Dutton, uma das personagens centrais, é forçada a tomar uma decisão agonizante para salvar a própria vida, deixando uma imigrante, que não sabia nadar, se afogar.

Esse evento trágico é apenas um exemplo de como a série explora as duras realidades da sobrevivência na trilha. Além disso, a série mostra como a perda pessoal molda os personagens. Como no caso de Shae Brennan, que, após perder sua esposa e filha para a varíola, decide liderar o grupo de imigrantes. Assim, carregando consigo a memória de sua família até o oceano, onde espera se reunir com eles na vida após a morte.

Tragédias imprevisíveis e decisões cruéis

Ao longo da jornada, a série destaca a imprevisibilidade da morte, seja pela queda de uma cavaleira ou pelo ataque de uma tribo indígena, onde um erro de identidade leva à vingança brutal. Essas tragédias revelam a vulnerabilidade dos viajantes e como suas decisões, muitas vezes baseadas no desespero, resultam em consequências fatais.

Por exemplo, a morte de Ennis, o primeiro amor de Elsa Dutton, não só rompe o coração da jovem, mas também altera seu destino e caráter, demonstrando como cada perda é um golpe profundo na jornada de cada personagem.

A jornada que definiu um legado

No episódio final da série, a morte de Elsa Dutton não só marca o fim de sua jovem vida. Mas também o início do rancho da família Dutton, um legado que seria explorado em outras produções da franquia “Yellowstone“.

A morte de Elsa é o culminar de uma série de eventos que simbolizam a essência da trilha do Oregon: um caminho repleto de promessas de um futuro melhor, mas permeado pela certeza da perda.

Ao escolher Montana como o local para enterrar Elsa, os Duttons estabelecem as raízes de uma família que, apesar de tudo, perseveraria por gerações.

Em suma, “1883” não é apenas uma série sobre a busca por liberdade e felicidade; é uma narrativa profunda sobre o preço dessa busca. As mortes e tragédias ao longo da série sublinham a realidade implacável da fronteira, onde a sobrevivência é incerta e a morte, muitas vezes, é o único destino garantido.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.