“Star Wars: The Bad Batch” traz ideia de George Lucas

A terceira temporada de "Star Wars: The Bad Batch" segue à risca a regra de ouro de George Lucas sobre a narrativa no universo da franquia.

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A terceira temporada de “Star Wars: The Bad Batch” segue à risca a regra de ouro de George Lucas sobre a narrativa no universo de Star Wars, enraizada na ideia de que a história deve rimar, tanto tematicamente quanto em termos narrativos.

Neste novo capítulo, acompanhamos o grupo de clones renegados que se vê na mira de Palpatine. O motivo? Uma de suas integrantes, Omega, é a chave para o sucesso do Projeto Necromante.

No entanto, o que realmente chama atenção é o paralelo entre a trajetória de Omega e a de outro personagem icônico recente: Grogu, de “The Mandalorian“.

Star Wars: The Bad Batch” coloca ideias de George Lucas em prática

George Lucas sempre enfatizou que via “Star Wars” como uma forma de poesia, onde elementos deveriam ecoar através das eras e histórias. “The Bad Batch” abraça essa visão, estabelecendo um “esquema de rima” entre Omega e Grogu, ambos jovens e sensíveis à Força, cujas jornadas são marcadas por aprendizados e desafios similares.

Na terceira temporada, Asajj Ventress, vinda das Irmãs da Noite de Dathomir e ex-aprendiz de Conde Dooku, reaparece não mais como vilã, mas como uma mentora improvável para Omega.

Ventress, tendo sobrevivido à traição de Dooku e se reinventado como caçadora de recompensas, ensina Omega sobre a Força, ecoando o caminho de Grogu, a quem Luke Skywalker treinou sob a proteção de Din Djarin.

A série sugere que Omega, assim como Grogu, desempenha um papel crucial nos sombrios planos do Imperador de burlar a morte, destacando-os como peças fundamentais na tentativa do Império de criar clones sensíveis à Força. Essa abordagem poética não só destaca a incessante busca de Palpatine pela imortalidade como também sublinha a perda da inocência infantil, um tema recorrente e poderoso no universo Star Wars.

Desde a concepção de “Star Wars“, Lucas inspirou-se na mitologia para criar uma saga que ressoasse através dos tempos, onde conceitos e temas emergiriam em diferentes contextos, “rimando” entre si.

Ideia está em outra série da franquia

Este método de contar histórias tem sido uma constante, vista não apenas na trilogia original e nas prequelas, mas também em produções mais recentes, como “The Mandalorian” e agora em “The Bad Batch“.

O que estas “rimas” revelam é a natureza expansiva da saga. À medida que o universo se desenvolve, histórias produzidas na era Disney começam a ecoar entre si, demonstrando como a visão original de Lucas continua a influenciar e moldar novas narrativas.

Star Wars: The Bad Batch” não apenas expande a história da franquia, mas também reafirma a importância da tradição narrativa estabelecida por Lucas, onde a repetição e o paralelismo não só prestam homenagem ao passado, mas também abrem caminho para futuras explorações neste universo infinitamente rico e poético.

Sobre o autor

A. Cunha

Fã incondicional de samurais e Star Wars, franquia que já assistiu tudo que foi produzido até então. Adora ver diferentes estilos de filmes e séries, sobretudo as que fazem rir e refletir.