Grande erro de Power Rangers é finalmente explicado

Um erro clássico de Power Rangers tem dado o que falar. Por que, afinal, os heróis levam tanto tempo para morfar? Explicação está aqui.

Power Rangers
Imagem: Divulgação

A franquia “Power Rangers” sempre foi marcada por sua mistura única de ação, fantasia e momentos icônicos que atraíram fãs de todas as idades.

Um dos elementos mais emblemáticos do show são as cenas de transformação, conhecidas como morphs, nas quais os Rangers trocam suas roupas normais pelos uniformes de combate. No entanto, algo que sempre intrigou os fãs é o tempo que esses morphs levam para acontecer.

Ao longo dos anos, os “Power Rangers” mostraram uma variedade de sequências de morphing, que muitas vezes desafiam a lógica e a paciência dos espectadores.

Desde o início da série, com “Mighty Morphin Power Rangers” em 1993, essas transformações demoradas se tornaram uma parte central da identidade do show. Apesar de muitas vezes parecerem longas e até mesmo absurdas em certos contextos.

Um exemplo notório de como essa demora pode ser absurda aconteceu no episódio “Trickster Treat” de “Power Rangers Samurai“. Neste episódio, os Rangers enfrentam um monstro chamado Trickster, conhecido por suas habilidades telepáticas.

Durante a batalha final, os seis Samurai Rangers iniciam sua transformação, e o processo leva mais de dois minutos para ser concluído, tempo suficiente para o próprio vilão zombar da demora, chamando-a de “a troca de roupas mais longa da história“.

Essa cena se tornou icônica por exemplificar o quanto o tempo gasto para os Rangers se transformarem pode parecer irreal, considerando que eles estão em meio a uma batalha.

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Dimensão paralela pode explicar o erro clássico de Power Rangers

Mesmo dentro do universo fictício, a lógica por trás dessas longas sequências de morphing é questionável. Seria razoável imaginar que os vilões aproveitariam a oportunidade para atacar os heróis enquanto eles estão vulneráveis, mas isso raramente acontece na série.

Outro aspecto curioso é que, ao longo das décadas, a franquia ofereceu respostas contraditórias sobre como essas transformações realmente funcionam.

Por exemplo, em Turbo: A Power Rangers Movie, a transformação da Ranger Rosa ocorre em tempo real, de forma rápida e sem a sequência elaborada que os fãs estão acostumados.

Já em outras ocasiões, a série sugere que as transformações podem ocorrer em uma dimensão paralela ou dentro do próprio Morphin Grid, o que ajudaria a explicar a inconsistência temporal.

Além disso, algumas situações específicas, como as apresentadas em “Power Rangers Zeo” e “Dino Thunder“, levantam ainda mais questões.

Em um episódio de “Zeo“, por exemplo, os Rangers realizam o morph mesmo já estando em suas roupas de combate, apenas colocando os capacetes.

Isso gera a dúvida: por que não simplesmente colocaram os capacetes diretamente? Em “Dino Thunder“, quando Tommy Oliver não consegue mais reverter sua forma de Ranger Preto, surge a pergunta sobre por que ele não podia apenas retirar o capacete, já que era essa a única parte da armadura que faltava.

Essas peculiaridades mostram como Power Rangers consegue brincar com suas próprias regras e clichês, gerando momentos tanto cômicos quanto enigmáticos.

Nos arcos mais recentes, como nos quadrinhos da BOOM! Studios e em “Cosmic Fury“, há exemplos de vilões atacando os Rangers durante suas transformações, algo que seria impensável nas temporadas mais antigas. Isso demonstra a evolução da franquia em abordar seus próprios conceitos de forma mais autocrítica e criativa.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.