Disco, Ibiza e Locomía | História real e o que a Netflix não contou

Os Segredos que Disco, Ibiza e Locomía da Netflix Não Contou: A Verdadeira História por Trás do Sucesso. Eis os detalhes.

Disco Ibiza e Locomia filme
Imagem: Divulgação.

O documentário Disco, Ibiza e Locomía, disponível na Netflix, mergulha na história de um dos grupos mais icônicos da década de 1980: Locomía. Com sua mistura única de música eletrônica, moda extravagante e coreografias com leques, o grupo deixou sua marca no cenário musical internacional. No entanto, por trás do brilho e das performances eletrizantes, há uma história repleta de polêmicas, traições e mudanças drásticas, algumas das quais o filme não detalha completamente.

1. O Nascimento em Ibiza

Locomía nasceu como um grupo de moda, e não de música. Fundado por Xavier Font em Ibiza, o grupo inicialmente se destacou por seus figurinos e acessórios excêntricos, especialmente os leques. Foi só mais tarde, com a ajuda de um executivo de uma gravadora, que o grupo foi transformado em uma banda musical, com Xavier, Manuel Arjona, Luis Font e Carlos Armas como os primeiros integrantes.

2. Mudanças Internas e Conflitos

Conforme a popularidade do grupo crescia, o sucesso trouxe tensões internas. Em 1992, Luis Font foi substituído por Juan Antonio Fuentes, e mais tarde, até mesmo Xavier Font foi afastado, sendo substituído por Francesc Picas. O documentário da Netflix não entra em detalhes sobre esses conflitos, mas fontes indicam que disputas por poder e visões artísticas divergentes contribuíram para essas trocas de membros.

3. A Polêmica com o Empresário

Um dos aspectos mais controversos que o filme toca apenas superficialmente é o embate legal entre Xavier Font e o empresário José Luis Gil. Font, que fundou o grupo, perdeu os direitos sobre a marca Locomía para Gil, o que levou à separação e à formação de uma nova versão do grupo, com membros completamente diferentes. Esse embate marcou o início do declínio da formação original.

Disco Ibiza e Locomia filme
Imagem: Divulgação.

4. A Relação com a América Latina

Embora o grupo tenha feito sucesso na Europa, foi na América Latina que Locomía encontrou seu público mais fiel. O documentário destaca brevemente essa conexão, mas não explora em profundidade o impacto que a “Locomania” teve no Brasil, Argentina, Chile e outros países latinos, onde o grupo chegou a ganhar discos de ouro.

5. O Retorno e a Nova Formação

Após a vitória judicial de Xavier Font sobre o controle da marca Locomía, o fundador tentou reunir a formação original, sem sucesso. No entanto, ele seguiu com o grupo, que passou por várias mudanças de integrantes ao longo dos anos, até mesmo nos anos 2000, quando nenhum dos membros originais fazia mais parte da banda.

6. O Lado Sombrio do Sucesso

O filme da Netflix opta por uma narrativa glamourosa e nostálgica, mas por trás das luzes e do sucesso de Locomía havia também uma realidade dura. Conflitos pessoais, disputas por direitos autorais e o desgaste causado pela fama são alguns dos pontos que o filme aborda de maneira mais leve, mas que marcaram profundamente a trajetória do grupo.

7. O Legado de Locomía

Hoje, Locomía é lembrado como um dos grupos mais excêntricos e inovadores de sua época, e o documentário faz um tributo emocionante ao impacto cultural do grupo. No entanto, a verdadeira história por trás das câmeras envolve muito mais do que as coreografias com leques e os figurinos extravagantes; envolve uma luta por controle criativo, tensões pessoais e uma busca contínua por relevância no cenário musical.

O Que o Filme Disco Ibiza e Locomía Não Mostrou

Embora Disco, Ibiza e Locomía ofereça uma visão envolvente sobre a ascensão e o sucesso do grupo, muitos detalhes sobre as lutas internas e a queda de seus membros foram deixados de lado. Os desafios legais e as trocas de membros são apenas uma parte dessa história cheia de altos e baixos, que continua a intrigar os fãs até hoje.

O legado de Locomía vive através de sua música, e o filme da Netflix é uma oportunidade para relembrar o auge da “Locomania” e descobrir um pouco mais sobre os segredos não revelados que ainda cercam o grupo.

Sobre o autor

Anderson

Criador do Mix de Séries, e co-criador do Tela Mania atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos. No Tela Mania atua na produção de conteúdo, reportagens, e coberturas de notícias e divulgações de séries, TV e filmes.