Crepúsculo dos Deuses | Zack Snyder lança nova série na Netflix
Crepúsculo dos Deuses chega à Netflix como a nova série de Zack Snyder. Diretor criou e dirigiu série animada sobre deuses nórdicos.
Zack Snyder, conhecido por seu estilo visual ousado e épico, está de volta com uma nova série animada que promete deixar os fãs de mitologia e ação em êxtase. Crepúsculo dos Deuses (Twilight of the Gods), que estreia na Netflix no dia 19 de setembro, traz a mitologia nórdica para o centro da trama. Assim, explorando figuras como Thor, Loki, Odin e as Valquírias, mas com uma abordagem visceral e cheia de ação, característica das produções de Snyder.
Snyder já havia mostrado fascínio pela mitologia nórdica em projetos anteriores, como em Rebel Moon (2023), que exibia estruturas inspiradas em tradições escandinavas. Agora, com Crepúsculo dos Deuses, enfim, ele mergulha de cabeça no mundo dos deuses vikings. Em entrevistas recentes, por exemplo, Snyder falou sobre a influência da mitologia nórdica em seu trabalho. Mencionando, então, até óperas wagnerianas e lendas arturianas como inspirações constantes em sua carreira.
Diferente das animações tradicionais, Crepúsculo dos Deuses promete um tom mais adulto. Deborah Snyder, então, esposa e parceira de produção de Zack, deixa claro que essa série animada não é apenas para crianças. “Não é uma comédia. É uma fantasia de ação séria,” afirma ela, referindo-se à ausência de muitas animações adultas não-comédicas no mercado.
A História de Crepúsculo dos Deuses
A trama gira em torno de Sigrid, interpretada por Sylvia Hoeks. Ela é uma donzela guerreira nascida de gigantes, que se apaixona por Leif (Stuart Martin), um rei mortal que ela salva no campo de batalha.
No entanto, seu casamento é interrompido brutalmente quando Thor (Pilou Asbæk), o Deus do Trovão, surge para dizimar sua família e destruir sua vila. Motivada por vingança, portanto, Sigrid acaba se unindo a Loki (Paterson Joseph), que a convoca ao submundo de Hel, governado por sua filha, também chamada Hel. Loki lhe dá uma missão: matar Thor.
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Embora a jornada de vingança seja o ponto central da série, Snyder enfatiza que Crepúsculo dos Deuses também é uma história de amor. A relação entre Sigrid e Leif traz uma dimensão emocional à série, que vai além da violência e da busca por justiça.
“Sempre foi uma história de amor,” revela o diretor. A ideia de um amor tão poderoso que transcende barreiras, tempo e espaço é um dos temas que os criadores queriam explorar.
Estilo e visual
Mesmo sendo uma animação, Crepúsculo dos Deuses tem o visual típico de uma produção de Snyder. Sempre com cenas de batalha estilizadas, muito sangue e ação em câmera lenta. O diretor assumiu a direção do primeiro episódio e do final da temporada. Ele esteve envolvido em cada detalhe, garantindo que a série mantivesse sua marca registrada. Segundo ele, os personagens foram escalados pensando em como poderiam funcionar em uma possível versão live-action.
Além disso, o elenco conta com nomes de peso, como Rahul Kohli, Thea Sofie Loch Naess, e Peter Stormare. Eles dão vida aos personagens com uma interpretação tão rica que quase parece que a série poderia ser transformada em um filme live-action a qualquer momento.
Com a estreia de Crepúsculo dos Deuses, Zack Snyder demonstra mais uma vez sua habilidade de pegar temas mitológicos e transformá-los em grandes épicos visuais. A série, então, tem tudo para atrair tanto fãs de suas obras anteriores quanto aqueles interessados em mitologia nórdica. E, embora a série seja animada, o cuidado com a produção e o tom adulto são elementos que elevam Crepúsculo dos Deuses a um novo patamar de animação na Netflix.