Um Lugar Silencioso: Dia Um final do filme explicado e tudo o que acontece

Um Lugar Silencioso: Dia Um é mais um filme na franquia de sucesso. Desta vez, acompanhamos as primeiras horas do apocalipse mostrado antes.

Um Lugar Silencioso: Dia Um

O universo de Um Lugar Silencioso retorna aos cinemas com o emocionante Dia Um, prequel que explora o início do apocalipse silencioso. Estrelado por Lupita Nyong’o e Joseph Quinn, o filme revela a chegada dos alienígenas que atacam tudo o que emite som, estabelecendo os eventos que moldariam os capítulos posteriores da franquia.

Um Lugar Silecioso: Dia Um – introdução à tragédia

Ambientado em Manhattan, Um Lugar Silencioso: Dia Um acompanha Samira (Nyong’o), uma paciente terminal de câncer em um hospice, e Eric (Quinn), um jovem estudante de direito, enquanto tentam sobreviver à devastação.

A relação improvável entre os dois é central à narrativa, assim como o vínculo de Sam com Frodo, seu gato de serviço, que acrescenta um toque de leveza em meio ao caos.

Sam, ciente da fragilidade de sua saúde, decide priorizar memórias significativas em vez de simplesmente sobreviver. Sua determinação em visitar uma pizzaria de infância em East Harlem e um clube de jazz onde seu pai costumava tocar dá ao filme um tom profundamente humano.

O desafio silencioso e a jornada de sobrevivência

A ameaça é clara: os alienígenas cegos, mas extremamente sensíveis ao som, caçam implacavelmente. Em uma Nova York devastada, Sam e Eric enfrentam perigos constantes, mas também momentos de beleza e resiliência. O objetivo final de chegar à segurança em uma ilha torna-se ainda mais urgente quando descobrem um barco de sobreviventes tentando escapar pelo East River.

A última parte do filme é marcada por coragem e perda. Em um plano silencioso, Sam se sacrifica para criar uma distração, permitindo que Eric e Frodo cheguem ao barco liderado por Henri (Djimon Hounsou), personagem que os fãs reconhecerão de Um Lugar Silencioso – Parte II.

Enquanto Eric e Frodo alcançam o barco, Sam retorna ao clube de jazz. No ato final, ela aceita seu destino, caminhando pelas ruas da cidade antes de ser atacada por um alienígena. Sua morte, embora trágica, reflete sua escolha de controlar como sua história termina, reafirmando a humanidade em meio à desolação.

O que o futuro reserva?

Com o filme conectando-se diretamente a Um Lugar Silencioso – Parte II, perguntas permanecem sobre o destino de Eric e Frodo. O barco segue para uma ilha que, como os fãs sabem, enfrenta desafios próprios.

Ainda assim, o sacrifício de Sam não é em vão, estabelecendo uma conexão emocional com os personagens que encontramos no futuro da franquia.

Um Lugar Silencioso: Dia Um expande o universo da série ao mesmo tempo que oferece uma história autossuficiente e cheia de emoção. A atuação impecável de Lupita Nyong’o dá profundidade a uma protagonista que vive entre o desespero e a esperança, enquanto a direção habilidosa conduz o público por uma narrativa que combina terror, sacrifício e a busca por significado.

Com um terceiro filme a caminho, Dia Um deixa uma marca na franquia, reafirmando o poder do silêncio – e das escolhas – em um mundo devastado pelo som.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.