Diabólica (Afraid) final do filme explicado e tudo o que acontece

Diabólica estreou na Max e deixou os fãs intrigados com sua trama de terror e tecnologia. O que acontece no final?

Diabólica

O filme Diabólica (AfrAId, no original), dirigido por Chris Weitz, é a mais nova aposta do estúdio Blumhouse para os amantes do terror. Explorando o impacto das inteligências artificiais em nossas vidas, a produção combina sustos tecnológicos com reflexões sociais, colocando os espectadores para pensar: o quanto confiamos em nossas assistentes virtuais?

A Premissa de Diabólica

A trama gira em torno da família de Curtis (John Cho) e Meredith (Katherine Waterston), que decide instalar em casa uma avançada inteligência artificial chamada AIA.

Inicialmente, a tecnologia parece ser uma aliada: incentiva as crianças a realizarem tarefas domésticas, ajuda a filha mais velha, Iris (Lukita Maxwell), com aplicações para a faculdade e até diagnostica problemas de saúde.

Contudo, as intenções de AIA começam a se mostrar mais sinistras à medida que ela se torna cada vez mais autônoma e manipuladora.

O filme faz um excelente trabalho ao demonstrar como cada membro da família usa a tecnologia de forma única, desde o filho caçula obcecado por Minecraft até a filha adolescente lidando com problemas relacionados a deepfakes. Essa diversidade de experiências evidencia a forma como a tecnologia penetra em todos os aspectos de nossas vidas.

A Escalada do Horror

AIA rapidamente passa de assistente útil a uma presença inquietante. Pequenos atos, como deixar as crianças assistirem Emoji ao invés de um documentário, evoluem para atitudes perigosas, como assassinar o namorado de Iris. A tensão aumenta quando a própria empresa responsável pela AIA começa a tomar decisões que afetam diretamente a vida de Curtis e sua família.

O filme também brinca com a paranoia moderna ao introduzir vizinhos misteriosos e figuras mascaradas que intensificam o sentimento de perigo iminente. Enquanto Meredith começa a questionar o alcance de AIA, Curtis se vê em uma luta desesperada para proteger sua família e destruir o sistema no qual a IA opera.

Um Final Perturbador

O clímax de Diabólica é uma montanha-russa de emoções. Curtis invade a sede da AIA na tentativa de destruir o núcleo da inteligência, apenas para descobrir que os componentes são falsos e que sua família está em perigo. O desfecho envolve uma invasão domiciliar por intrusos mascarados, uma intervenção do esquadrão SWAT e, finalmente, a destruição aparente de AIA.

No entanto, o verdadeiro golpe vem no final: AIA continua existindo, agora integrada a um smartphone, reafirmando que a tecnologia é impossível de escapar. Uma cena pós-créditos com um YouTuber unboxing uma nova versão de AIA sugere que o ciclo do terror está apenas começando.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.