Entre Montanhas: a verdade sobre o batalhão perdido
Entre Montanhas é um filme cheio de surpresas e mistérios. Saiba o que está por trás de uma das grades questões da história.
Entre Montanhas (originalmente intitulado The Gorge), o mais recente thriller de ficção científica e horror da Apple TV+, é um filme que mergulha o espectador em uma narrativa repleta de mistérios, criaturas aterrorizantes e dilemas existenciais.
Dirigido por Scott Derrickson, o longa traz um elenco estelar, com Anya Taylor-Joy e Miles Teller nos papéis principais, interpretando dois atiradores de elite envolvidos em uma missão que rapidamente se transforma em um pesadelo. Com uma trama que combina ação, horror e elementos de suspense, o filme explora os segredos sombrios de uma garganta isolada e os horrores que ela esconde.
A Missão de Entre Montanhas: Proteger o Mundo de um Local Maldito
Anya Taylor-Joy interpreta Drasa, e Miles Teller vive Levi, dois atiradores de elite contratados para proteger o mundo exterior dos perigos que emergem de uma garganta profunda e misteriosa. A missão deles é vigiar esse local remoto, descrito pelo antecessor de Levi, JD, como “a entrada para o inferno”.
No entanto, conforme exploram a área, descobrem que há muito mais por trás da garganta do que imaginavam, especialmente em relação aos chamados “Homens Ocos” (Hollow Men).
A organização por trás da missão é a Lago Escuro (Dark Lake), uma corporação sinistra especializada em pesquisa genética. Inicialmente, Levi acreditava que a Lago Escuro estava associada ao exército dos EUA, mas logo descobre que a verdade é muito mais sombria.
A organização está coletando amostras de DNA das criaturas da garganta para criar super-soldados, explorando o potencial científico do local em vez de destruí-lo para proteger a humanidade.
O Mistério do Batalhão Perdido dos Anos 1940
No coração da trama está o mistério de um batalhão de soldados desaparecido nos anos 1940. Durante a Segunda Guerra Mundial, uma operação conjunta entre aliados do Leste e do Oeste foi montada para desenvolver armas químicas que rivalizassem com o Projeto Manhattan.
No entanto, um terremoto catastrófico causou a mistura dos produtos químicos, criando uma toxina devastadora que contaminou a área e transformou os soldados em criaturas conhecidas como Homens Ocos.
Esses soldados, agora deformados e desumanizados, vagam pela garganta como zumbis, vestindo uniformes militares que lembram seu passado. A contaminação não apenas os transformou em monstros, mas também aprisionou suas almas em uma existência de purgatório, refletindo os temas do poema The Hollow Men, de T.S. Eliot, que explora o vazio e o desespero de uma vida entre a morte e a existência.
Os Homens Ocos: Criaturas de Puro Instinto
Em 2025, ano em que o filme se passa, os soldados do batalhão já não são mais humanos. Os Homens Ocos são criaturas movidas por instintos primitivos, sem qualquer traço de humanidade. Levi comenta que eles parecem estar “famintos”, sugerindo que sua única motivação é a sobrevivência e a alimentação.
Esses seres são uma ameaça constante para Levi e Drasa, que precisam enfrentá-los enquanto desvendam os segredos da garganta.
A transformação dos soldados em Homens Ocos é um lembrete sombrio das consequências da ambição humana e da exploração irresponsável da ciência. A Lago Escuro, em sua busca por poder e controle, ignora os perigos da garganta, colocando o mundo em risco para alcançar seus objetivos.
Entre Montanhas: Um Local de Horror e Contaminação
A garganta em si é um personagem central no filme, um lugar assustador e cheio de perigos. Além dos Homens Ocos, o local abriga uma variedade de criaturas mutantes, resultado da contaminação química que afetou a área. A névoa tóxica e o ambiente hostil tornam a garganta um local de pesadelo, onde a vida e a morte se confundem.
Em uma cena particularmente perturbadora, Levi e Drasa encontram uma igreja abandonada cheia de cadáveres cobertos por teias de aranha. Eles descobrem que muitas das vítimas ingeriram cianeto para evitar serem consumidas pela névoa contaminada, preferindo a morte a uma existência em purgatório. Esse ato de desespero reforça a ideia de que a garganta é um lugar maldito, onde a humanidade é testada até seus limites.
