O Protetor 2 final do filme explicado e tudo o que acontece

Denzel Washington brilha em mais um capítulo da franquia de ação O Protetor. Em O Protetor 2, novos perigos estão no caminho.

O Protetor 2

Lançado em 2018, O Protetor 2 é a sequência direta do thriller de ação de 2014, estrelado por Denzel Washington como Robert McCall, um ex-fuzileiro naval e agente da DIA que se tornou um vigilante implacável.

Sob a direção de Antoine Fuqua, o filme combina cenas de ação intensas, dilemas morais e uma narrativa rica em simbolismo. Aqui, exploramos os principais elementos da trama e o impacto da conclusão desse capítulo na franquia.

Trama e Reviravoltas

Em O Protetor 2, McCall é puxado de volta ao mundo sombrio da espionagem e do crime quando sua amiga e ex-colega Susan Plummer (Melissa Leo) é assassinada em um aparente roubo em Bruxelas.

Inicialmente, ele investiga o crime ao lado de Dave York (Pedro Pascal), um antigo companheiro de trabalho. No entanto, McCall logo descobre que York e outros colegas, Kovak, Ari e Resnik, foram os responsáveis pelo assassinato de Susan.

O desenrolar da trama é marcado por reviravoltas emocionantes e pela revelação do motivo por trás da traição de York e seus cúmplices: o abandono que sentiram após anos de serviço fiel ao governo.

Sentindo-se traídos, os antigos agentes se tornaram mercenários, movidos pelo ressentimento e pela ganância. McCall, então, leva a batalha final para sua cidade natal, utilizando uma violenta tempestade como pano de fundo para enfrentar os traidores e resgatar Miles, um adolescente que ele vinha mentorando.

O Simbolismo na Conclusão de O Protetor 2

A batalha climática ocorre em meio a um furacão, uma escolha narrativa que reflete o turbilhão interno de McCall. Enquanto o furacão destrói sua cidade natal, McCall é forçado a confrontar seus próprios demônios e aceitar que nunca poderá retornar totalmente à vida pacífica que almeja. A tempestade simboliza não apenas a destruição externa, mas também a turbulência emocional do protagonista.

A luta final contra York, no entanto, representa mais do que vingança. Ao matar York com sua própria faca, McCall demonstra o fim de seu próprio ressentimento e escolhe a redenção em vez de um ciclo interminável de violência.

Essa escolha é reforçada pela relação que McCall desenvolve com Miles. Ao encorajar o jovem a seguir sua paixão pela arte, ele tenta oferecer a orientação que faltou aos seus antigos colegas.

O Mural de Miles

O mural pintado por Miles na parede do prédio de McCall é um ponto alto do filme. Retratando uma cena idílica de comunidade e cooperação, o mural é uma metáfora para a possibilidade de cura e reconstrução através da união.

Ele simboliza a escolha de McCall por uma vida que valoriza a comunidade e a reconstrução, em contraste com o isolamento e o ressentimento que destruíram seus antigos companheiros.

Conexões com O Protetor 3

O desfecho de O Protetor 2 prepara o terreno para o terceiro filme da franquia. A morte de Susan Plummer leva à introdução de sua filha, Emma Collins, como nova aliada de McCall em O Protetor 3. Além disso, o senso de paz que McCall encontra no final do segundo filme é o que o motiva a buscar uma vida tranquila na Itália, onde a terceira parte se desenrola.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.