Projeto Gemini final explicado | tudo sobre filme na Netflix

Projeto Gemini tem Will Smith no elenco e está firme no Top 10 da Netflix como um dos filmes mais assistidos da plataforma. Eis o final.

Projeto Gemini
Imagem: Divulgação.

Projeto Gemini pode parecer apenas mais um grande blockbuster de ação. Seu desfecho, entretanto, traz reflexões profundas sobre o que nos torna humanos e como esses elementos influenciam a criação de um assassino eficaz.

A história acompanha Henry Brogan (Will Smith), um assassino veterano que tenta se aposentar. Contudo, ele acaba sendo perseguido por uma versão mais jovem de si mesmo, o clone conhecido como Junior. O confronto final entre Henry, Junior e o antagonista Clay Varris (Clive Owen) explora esses dilemas de maneira significativa, além de abrir questionamentos sobre a possibilidade de uma sequência.

Durante o clímax do filme, Henry, juntamente com Danny (Mary Elizabeth Winstead) e Junior, enfrenta uma nova ameaça: um terceiro clone, criado para não sentir dor nem emoções.

Esse clone, ao contrário de Junior, é o ápice da visão desumana de Clay, que o via como uma ferramenta sem consciência. Após a batalha, Junior é tentado a matar Clay, mas Henry intervém.

Ele o convence de que seguir esse caminho o transformaria em alguém como ele, um assassino preso em um ciclo de violência. Com isso, Henry decide acabar com a vida de Clay, encerrando o conflito e salvando o futuro de Junior.

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Projeto Gemini foca em mensagens relevantes

Essa decisão de Henry não apenas resolve o conflito imediato, mas também simboliza sua evolução emocional. Ele vê em Junior a chance de evitar os erros que cometeu em sua própria vida, oferecendo ao jovem clone a oportunidade de ser uma pessoa diferente, livre do peso de ser um assassino.

Ao final, Junior assume a identidade de Jackson Brogan e começa uma nova vida na faculdade, com Henry e Danny agora como figuras de apoio. Esse desfecho, além de sugerir redenção, mostra que Henry finalmente encontra paz em uma família improvisada.

Entretanto, mesmo com esse fechamento, o filme deixa uma pequena brecha para um possível futuro. A dúvida sobre a verdadeira extinção do projeto de clonagem, bem como a ideia de novos clones ou ameaças governamentais, cria terreno fértil para uma sequência.

No entanto, a mensagem final do filme — de que duplicar as mesmas experiências na vida não é necessário — sugere que Projeto Gemini pode ser uma obra que, apesar das suas pontas soltas, não precisa de uma continuação para cumprir seu propósito narrativo.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.