Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City | final do filme explicado

Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City é recomeço polêmico para a franquia nos Cinemas. Saiba o que acontece no filme.

Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
Imagem: Divulgação.

Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City é uma nova tentativa de adaptar a icônica franquia de jogos da Capcom. Sob a direção de Johannes Roberts, o longa mistura elementos dos três primeiros jogos da série, condensando eventos marcantes em uma única noite caótica.

Essa abordagem, embora criativa, trouxe alterações significativas nas histórias dos personagens, motivações da Umbrella Corporation e no curso da infecção que devastou Raccoon City.

Uma Noite de Terror em Raccoon City

No universo dos jogos, a saga se desenrola ao longo de meses em 1998, com cada título explorando um momento específico. Porém, no filme, todos os eventos — desde a investigação na Mansão Spencer até a destruição de Raccoon City — são comprimidos em uma única noite fatídica.

A trama acompanha Claire Redfield (Kaya Scodelario), que retorna à cidade para alertar seu irmão, Chris (Robbie Amell), sobre os perigos da Umbrella. Enquanto isso, Leon S. Kennedy (Avan Jogia) vive seu primeiro dia como policial e é imediatamente arrastado para o caos. Paralelamente, o grupo S.T.A.R.S. é enviado à Mansão Spencer para investigar um homicídio misterioso.

Essas histórias acabam convergindo quando os personagens descobrem os túneis subterrâneos que conectam um orfanato controlado pela Umbrella à mansão.

A inclusão do orfanato como cenário é uma novidade do filme, funcionando como um centro de experimentos realizados em crianças, incluindo Lisa Trevor (Marina Mazepa), que desempenha um papel crucial ao ajudar os heróis a escapar.

Imagem: Divulgação.

Enfrentando os Horrores da Umbrella

Os momentos finais do filme são repletos de ação. No laboratório subterrâneo, Claire, Leon, Chris e Jill Valentine (Hannah John-Kamen) enfrentam o Dr. William Birkin (Neal McDonough), que, após injetar o G-Virus em si mesmo, se transforma em um monstro.

Em uma sequência frenética, os heróis escapam de trem momentos antes de uma explosão destruir Raccoon City. Leon despacha o Dr. Birkin de forma épica com um lança-foguetes, encerrando a batalha.

No entanto, a vitória tem gosto amargo. Umbrella declara a operação um sucesso, acreditando que eliminou todas as evidências de suas atividades na cidade. O filme, porém, termina com os heróis sobreviventes emergindo das ruínas, armados e prontos para enfrentar a corporação.

Preparando o terreno para uma continuação

O filme deixa várias questões em aberto, sugerindo possíveis sequências. Um dos principais ganchos envolve Albert Wesker (Tom Hopper), que é revivido após sua morte. A cena pós-créditos apresenta Ada Wong (Lily Gao), uma figura misteriosa que traz Wesker de volta à vida, sem revelar seus motivos ou quem está por trás de suas ações.

Além disso, o filme não explica totalmente os objetivos da Umbrella. Sabemos que a corporação manipulou a água da cidade e realizou experimentos em crianças, mas muitos de seus segredos permanecem nebulosos. Uma continuação teria a oportunidade de aprofundar as conspirações e mostrar como os heróis podem expor a verdade.

Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City é recomeço Polêmico para a Franquia

Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City apresenta uma narrativa ousada ao reimaginar eventos clássicos da franquia, mas as mudanças dividem opiniões.

Enquanto alguns fãs elogiam a fidelidade visual e as referências aos jogos, outros criticam a condensação da história e as lacunas no enredo. De qualquer forma, o filme estabelece uma base intrigante para futuras explorações no universo de Resident Evil.

Com tantas pontas soltas e personagens icônicos prontos para retornarem, resta saber se veremos os heróis novamente enfrentando os horrores criados pela Umbrella Corporation.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.